Para evitar sequestro, Paulinho Serra paga R$14 milhões de precatórios
Por: Gislayne Jacinto (gislayne@abcdmaior.com.br)
Prefeito de Santo André quitou até o m
Prefeito Paulinho Serra explicou nesta quinta-feira a negociação que fez para impedir o sequestro de receita da Prefeitura. Foto: Ricardo Trida/PMSA
O prefeito de Santo André, Paulinho Serra (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (23/03) que teve de pagar R$ 14 milhões de precatórios (dívidas judiciais). Caso não efetuasse o pagamento, seria decretado um sequestro da receita do município, determinado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo).
De acordo com Paulinho, em reunião com os desembargadores do TJ, foi exigido o pagamento, pois caso contrário, o órgão não aceitaria negociar o montante de precatórios da cidade, um total de R$ 1,7 bilhão. O tucano também teve de aumentar de 3,87% para 5% o montante pago mensalmente ao TJ. Os atuais R$ 6,8 milhões subirão para R$ 10 milhões, agravando ainda mais a crise financeira do município.
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira, Paulinho Serra anunciou que conseguiu quitar R$ 125 milhões dos R$ 325 milhões de restos a pagar, restando ainda R$ 200 milhões. Entre os débitos quitados, estão os R$ 14 milhões de precatórios.
Além dessas dívidas judiciais, o prefeito também afirmou que pagou serviços essenciais que estavam em atraso, como roçagem, medicamentos, água, luz, telefone, entre outros. Paulinho disse que fez também uma revisão em todos os contratos da Prefeitura, que geraram uma economia de 38%.
DÍVIDAS
A dívida de Santo André soma hoje R$ 2 bilhões, sendo R$ 1,7 bilhão só de precatórios. Só de ações trabalhistas, a Prefeitura deve R$ 500 milhões. Outra dívida de precatório que é uma dor de cabeça para o município é uma desapropriação do Jardim Alzira Franco, feita na década de 1980, que hoje está em R$ 285 milhões.
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