sexta-feira, 27 de maio de 2016

TJ-SP aceita índice de precatórios do Paço de Sto.André por 90 dias A comissão de precatorios informa que esses noventa dias nao esta previsto em lei e este ato do tribunal de justiça pode configurar inclusive crime de responsabilidade pelo atraso no pagamento dos precatorios ( crime de responsabilidade por parte do desembargador)

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Publicado em sexta-feira, 27 de maio de 2016 às 07:00 Histórico

TJ-SP aceita índice de precatórios do Paço de Sto.André por 90 dias

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Fabio Martins
Do Diário do Grande ABC
Marina Brandão 29/4/16 Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) acatou, temporariamente, pedido da Prefeitura de Santo André, chefiada por Carlos Grana (PT), de manutenção do índice atual de pagamento de precatórios. Esse aval permite dar sequência a percentual de 3,87% da receita corrente líquida. A Corte deferiu o requerimento pelo prazo de 90 dias. O governo petista pleiteou a medida após ser enquadrado a elevar a alíquota de depósitos, conforme mudança na lei em Brasília, que diminui período para zerar o estoque das dívidas judiciais. A administração despende valor aproximado a R$ 6 milhões ao mês.
A Prefeitura possui ainda passivo da ordem de R$ 3 bilhões, contraído principalmente na gestão Celso Daniel (PT, morto em 2002). O órgão paulista fixou no início do ano que o índice de depósito teria necessariamente que aumentar de 3,87% para 33,68%, o que obrigaria o Paço a desembolsar R$ 51,3 milhões mensais. O volume seria para cumprir a ‘nova’ legislação no prazo de cinco anos, nos termos da modulação, ou seja, até 2020. Posteriormente, no entanto, o tribunal recalculou a alíquota e estabeleceu exigência em 16,56%.

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O plano da Prefeitura é que o TJ não adote qualquer tipo de providência antes que o Senado vote projeto de lei 74/15, que flexibiliza o pagamento, já aprovado na Câmara. 
O órgão confirmou ter aceitado o requerimento. Nestes três meses, portanto, há aval jurídico pela continuidade do índice. “O município informou que publicaria edital chamando credores interessados na realização de acordos, medida que poderia auxiliar na redução de sua dívida total”, assinalou o TJ, por nota, referindo-se à câmara de conciliação. O Paço publicou no dia 6 sistema de desconto, que visa abater a fila de débitos. “A possibilidade de buscar acordos está prevista na Constituição (da República) e deve ser assegurada”, acrescentou.
O tribunal atribuiu também a aprovação do pedido ao fato de que “existem PECs (Proposta de Emenda à Constituição) tramitando hoje no Congresso Nacional que pode alterar a sistemática de depósito a ser realizado pelas entidades para pagamento de precatórios, com prazo maior para quitação”. Antes da recente modificação na lei, a exigência era honrar o passivo em 15 anos, a partir de 2009. Em valores, Santo André é a terceira maior devedora do Estado, sendo superada apenas pela prefeitura de São Paulo e pela Fazenda estadual de São Paulo, com R$ 15 bilhões e R$ 17 bilhões, respectivamente.
A Prefeitura relatou que, em reunião com o desembargador Luís Paulo Aliende Ribeiro, da Depre (Diretoria de Execução de Precatórios), setor do TJ, houve compromisso formal assinado por Grana, e os secretários de Orçamento e Finanças, Alberto Alves de Souza (PT), e Assuntos Jurídicos, Mylene Gambale, sendo atestado pelo integrante da Corte. “A expectativa é que neste período (90 dias) o Senado aprove a PEC que tramita no Congresso Nacional e se tenha definição mais conclusiva sobre o assunto.” 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Precatorianos pedem sequestro de R$ 39 milhões em Santo André

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Precatorianos pedem sequestro de R$ 39 milhões em Santo André



Fernando-Stabile65
Executivo deveria destinar 16,56% da receita líquida para pagar os precatórios, diz Fernando Stábile (Foto: Banco de Dados)
Advogados de munícipes que têm precatórios a receber de Santo André solicitaram que o Tribunal de Justiça de São Paulo sequestre R$ 39,5 milhões dos cofres da Prefeitura.
De acordo com o pedido feito ao TJ, desde janeiro o município não está depositando adequadamente os montantes mensais destinados ao pagamento de precatórios.
A defesa entende que o Executivo deveria destinar 16,56% da receita corrente líquida para quitar precatórios. Este índice, válido para 2016, foi definido pelo próprio Tribunal de Justiça.
Até o ano passado, o índice era de 3,87% – percentual que a Prefeitura de Santo André tem seguido até hoje. A discrepância entre o que é exigido pelo TJ e o que está sendo cumprido pelo município é que motivou o pedido de sequestro.
O documento apresentado ao Tribunal data de 29 de março e tem como base um precatório específico, que começou a ser pago em novembro do ano passado. O valor do sequestro (R$ 39,5 mi) é justamente o que deveria ter sido depositado em janeiro e fevereiro se a Prefeitura tivesse adotado a alíquota de 16,56%.
O Tribunal de Justiça, até o momento, não atendeu o pedido dos precatorianos.
“Na próxima terça-feira (10) vamos nos reunir com o desembargador da Diretoria de Execuções de Precatórios e Cálculos [do TJ], Aliene Ribeiro, e esperamos chegar a uma definição”, afirma o presidente da Comissão de Precatórios da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Santo André, Fernando Stábile.
No início do ano, o TJ chegou a definir que a alíquota passaria de 3,87% para 33,68%, o que exigira que a Prefeitura de Santo André desembolsasse por mês R$ 51,3 milhões para precatórios. Posteriormente a alíquota foi recalculada para 16,56%.
A mudança de alíquota tem relação com a redução do prazo para quitar as dívidas, que passou para cinco anos após definição do Supremo Tribunal Federal (STF).

Prefeitura discute índice

Em nota, a Secretaria de Assuntos Jurídicos de Santo André informou que “está em tratativa com a Depre (Diretoria de Execuções de Precatórios e Cálculos), órgão do TJ-SP, sobre o percentual da receita corrente líquida depositado mensalmente”.
O Executivo diz que “acompanha o trâmite da PEC 212/16 da Câmara (antiga PEC 152/15, do Senado Federal) e da PEC 159/15, do Senado Federal” e que “publicará edital da Câmara de Precatórios, na imprensa oficial do município, para retomada do acordo direto com os credores”.
As Propostas de Emendas à Constituição citadas pelo Executivo mudam as regras para quitação de precatórios.
A ideia do Paço é tentar chegar a um acordo com os credores, oferecendo desconto nos valores devidos.  Líder da Comissão de Precatorianos, João Carlos dos Santos, já adiantou que “não haverá acordo”.
Precatórios são dívidas contraídas por governos em todas as esferas e que já transitaram em julgado – ou seja, quando não há mais chance de recurso.
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) finalizou julgamento que provocou alterações na forma de pagamento. O Supremo considerou inconstitucional a quitação parcelada de 15 anos, prevista em emenda de 2009. O prazo passou a ser de cinco anos – ou seja, até 2020.

à Comissão De Precatorios Informa “ Divida Do municipio De Sto Andre QUE Podera SER OBJETO DE SEguestro DE Receita Nos Proximos DIas atraAsada referente a janeiro e fevereiro soma R$ 39 milhões”, informou o presidente da Comissão de Precatorianos, João dos Santos.

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05/05/2016 20:25

Grana vai reeditar câmara de conciliação para negociar dívidas com credor

Por: Gislayne Jacinto (gislayne@abcdmaior.com.br)
Expectativa é de que edital seja publicado ainda nesta sexta-feira; precatórios somam R$ 1 bilhão


Grana propõe negociação de dívidas judiciais com credores. Foto: Andris Bovo
Grana propõe negociação de dívidas judiciais com credores. Foto: Andris Bovo
O governo do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), vai reeditar a Câmara de Conciliação, um instrumento que permite à administração negociar os débitos diretamente com os credores de dívidas judiciais (precatórios) e ainda com descontos que beneficiam os cofres públicos. A dívidas somam hoje quase R$ 1 bilhão.
O edital com a criação desse órgão deve ser publicado ainda nesta sexta-feira (06/05). “A Prefeitura publicará edital, na imprensa oficial do município, da Câmara de Precatórios, para retomada do acordo direto com os credores”, informou a Prefeitura em nota.
Não é a primeira vez que a administração municipal tenta fazer acordos. Na primeira tentativa feita no ano passado, não houve adesão. O deságio era de até 50%.
Precatorianos estiveram na Câmara nesta quinta-feira (05/05) e informaram que na próxima terça-feira (10/05) terão reunião no TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) para tratar da questão do pagamento das dívidas judiciais oriundas principalmente de ações trabalhistas.
“ dívCarlos ida atraAsada referente a janeiro e fevereiro soma R$ 39 milhões”, informou o presidente da Comissão de Precatorianos, João dos Santos.
“A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Assuntos Jurídicos, informa que está em tratativa com a Depre (Diretoria de Execuções de Precatórios e Cálculos), órgão do TJ-SP, sobre o percentual da receita corrente líquida depositado mensalmente”, informou o governo do prefeito Grana.